Brasil pede desculpas à família de Gabriel Pimenta, assassinado em Marabá há 42 anos 6o20j

Defensor dos direitos humanos foi morto em via pública na década de 1980; Estado brasileiro sofreu condenação internacional

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O Estado brasileiro, por meio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), emitiu um pedido oficial de desculpas à família de Gabriel Sales Pimenta, defensor dos direitos humanos e advogado de trabalhadores rurais assassinado há 42 anos em Marabá, no sudeste do Pará. O gesto ocorreu após o país ser condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos pela impunidade dos responsáveis pela morte de Gabriel, bem como pela falta de investigação de crimes contra defensores de direitos humanos. 3d2v1g

O MDHC reconheceu a responsabilidade do Estado no caso de Gabriel em uma cerimônia realizada no Teatro Paschoal Carlos Magno, em Juiz de Fora, Minas Gerais. O titular da pasta, Silvio Almeida, fez um pedido formal de desculpas à família do defensor, ressaltando a coragem e a importância do trabalho de Gabriel na defesa dos direitos humanos dos trabalhadores rurais.

Durante o evento, o presidente do Instituto Gabriel Pimenta de Direitos Humanos e irmão do advogado, Rafael Sales Pimenta, destacou a relevância do pedido público de desculpas, mas também ressaltou a continuidade da violência e impunidade no país. Ele pediu a união dos movimentos sociais para enfrentar os violadores de direitos humanos e cobrou ações concretas das autoridades para evitar a repetição de casos como o de seu irmão.

Além disso, o MDHC informou que está implementando outras medidas em cumprimento à sentença da Corte Interamericana, como o pagamento de indenizações, a criação de grupos de trabalho para investigar a impunidade no caso de Gabriel e a adoção de ações para garantir a não repetição de violações de direitos humanos.

O evento contou com a presença de autoridades como o assessor especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade do MDHC, o procurador-geral da União e o secretário de Igualdade Racial de Direitos Humanos do Pará. As ações anunciadas pelo governo visam reconhecer as falhas do ado e caminhar em direção a uma política de memória, verdade e justiça mais efetiva no Brasil.

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