Calor de até 40 graus centígrados faz a alegria de vendedores de água e guloseimas geladas em Marabá 2e2e4p

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Por Eleutério Gomes – de Marabá 21251w

Incômoda para muitos, boa para tantos outros. Assim é a onda de calor que atinge Marabá há mais de três meses, com os termômetros mostrando temperaturas a partir de 34 graus centígrados chegando aos 40 graus, como indicava, na tarde desta quarta-feira (4), a página do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), informando ainda que a umidade relativa do ar era de 32% e a sensação de calor de 44 graus centígrados.

E quem lucra com isso são vendedores de produtos gelados, como água mineral, água de coco picolé e sorvete; e também as farmácias com seus protetores solares, antialérgicos e hidratantes orais.
É o caso do ambulante Francisco da Conceição Lopes que, sem aposentadoria, há sete anos vende água mineral em uma caixa de isopor em ponto de ônibus da Via Principal-8 (VP-8), Nova Marabá. Antes da onda de calor, ele vendia uma embalagem de água mineral, com 12 garrafinhas, por dia. Agora, a venda melhorou: “Estou vendendo três caixinhas e meia, 42 garrafinhas”, comemora ele, que vende a garrafinha a R$ 2,00.

Outro que está faturando com o calor excessivo é o vendedor de água de coco José Flávio Santos, que, em um carrinho em esquina da Cidade Nova, vendia o líquido de 70 cocos diariamente a R$2,00 o copinho de 200 mililitros, antes dos meses de forte calor. “Ah, nessa época estou vendendo mais de 100, uns 120”, contabiliza ele, sorrindo.

O mesmo sorriso ostenta Júlio Sena, que vende picolés e sorvetes em um carrinho pelas ruas da Velha Marabá. “Já nem sei mais quanto estou vendendo agora, perdi a conta. Só sei que estou ganhando muito mais de julho para cá”, afirma ele, sem querer fazer as contas. Diz que “é complicado calcular assim, rapidinho, porque o picolé de fruta custa R$ 2,00; o cremoso, R$ 2,50; e o sorvete em copinho, R$ 3,00”.

Já o farmacêutico Ricardo Souza da Silva, que trabalha em uma drogaria da Nova Marabá, disse que, antes vendia 30 frascos de protetor solar por mês, mas, com o aumento da temperatura, já chegou a vender 100 no mesmo período, assim como outros produtos: “Muitas pessoas têm alergia à poeira e assim, se antes vendíamos 10 antialérgicos, hoje esse número subiu para 15; hidratante oral, cuja venda era de aproximadamente cinco, diariamente, subiu para 15 por dia”, comenta ele.

Porém, nem só de gelados vivem os ambulantes. Jonas Carneiro Costa, por exemplo, vende sobrinhas, a R$ 10,00 cada uma e está vivendo dias de muito movimento. “Hoje eu estou vendendo umas oito por dia, ninguém aguenta esse sol não, moço”, diz, contando que antes vendia no máximo três sombrinhas diariamente.

Em sua página na Internet, o Inpe explica muito sucintamente que no momento, no sudeste do Pará, assim como em outros Estados do Norte, há sol muito intenso e poucas nuvens, daí as altas temperaturas.

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