Mesmo com pandemia, aeroporto de Belém é 11º mais movimentado 616z3d

Pontes aéreas Belém-São Paulo e Belém-Macapá estão entre as 40 principais do Brasil, mas, por outro lado, aeroportos de Santarém e Itaituba estão entre os 10 mais “difíceis” para chegar.

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A pandemia deixou entocada boa parte da população do Brasil, mas não por completo. Apesar na queda drástica da movimentação nos aeroportos do país, metrópoles como Belém se mantiveram no topo da circulação de ageiros. É o que acaba de revelar uma pesquisa inédita do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta sexta-feira (10) e que aborda a rede de fluxos do setor aéreo nacional em 2020. 1i1e2d

Com 1,965 milhão de ageiros, entre embarques e desembarques, Belém foi a 11ª cidade do Brasil em movimentação aeroportuária, tendo superado Florianópolis (1,584 milhão) no ano ado, marcado pelo início da pandemia do coronavírus. A metrópole paraense só ficou atrás de São Paulo (22,227 milhões de ageiros), Rio de Janeiro (8,045 milhões), Brasília (7,514 milhões), Campinas (6,133 milhões), Recife (4,432 milhões), Belo Horizonte (4,426 milhões), Salvador (3,368 milhões), Porto Alegre (3,232 milhões), Fortaleza (2,869 milhões) e Curitiba (2,476 milhões).

Em tempos “normais”, como em 2019, o movimento do Aeroporto Internacional Val-de-Cans seria outro. Segundo o IBGE, Belém computou 3,325 milhões de ageiros no ano anterior ao do início da pandemia. De um ano para outro, o terminal da metrópole viu a circulação no saguão diminuir 40,9%. Mas foi o segundo “menos pior” movimento entre os grandes terminais do país, já que apenas Campinas (queda de 33%) registrou queda menos intensa.

A ponte aérea Belém-São Paulo é a 27ª de maior movimento do Brasil, com média de 272,5 mil ageiros no ano, embora na pandemia essa média tenha recuado para 164,1 mil. Já a ponte aérea Belém-Macapá é a 38ª mais importante, com tráfego de 217,2 mil ageiros por ano, mas que foi reduzida a 124,5 mil na pandemia. A ponte Rio-São Paulo é a mais dinâmica do país, com 2,1 milhões de ageiros por ano e que viu na pandemia o movimento despencar a 911 mil.

O isolamento de Santarém

Terceiro mais populoso município do Pará e um dos mais importantes da Amazônia, Santarém é um importante entroncamento aéreo perdido no mapa do estado. Pelo menos para quem precisa usar seu aeroporto, mas mora, por exemplo, em Jacareacanga. Titular do segundo mais movimentado aeroporto paraense, Santarém serve a moradores do Pará e até mesmo do Amazonas, mas as grandes extensões territoriais da região em que se situa ainda são obstáculos para torná-lo um ponto de embarque e desembarque ainda mais atrativo.

De acordo com o IBGE, Santarém é a cidade com o 10º maior grau de dificuldade para ser ada, no âmbito de serviços aeroportuários. Em média, os viajantes demoram 620 minutos para chegar até o terminal santareno, ou seja, dez horas e 20 minutos. Isso acontece porque uma parte considerável dos usuários do aeroporto mora ou está em outras cidades, muitas das quais distantes a praticamente “um dia de viagem” por terra.

A cidade brasileira mais fácil para ar um aeroporto é a catarinense Jaguaruna, onde o trajeto é feito, em média, em uma hora e 16 minutos. O aeroporto de Itaituba, o 3º mais difícil do Brasil, é utilizado por viajantes que demoram até 1.380 minutos para chegar a ele, ou seja, 23 horas.

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