PF mira venda de dados obtidos com invasão a sistemas federais 14706m

Operação I-Fraude está em curso e investiga outros crimes, como lavagem de dinheiro e organização criminosa; penas podem chegar a 23 anos

Continua depois da publicidade 6v2j4i

Está em curso a Operação I-Fraude, deflagrada pela Polícia Federal (PF) desde a manhã da quarta-feira (31 de janeiro), visando combater os crimes de invasão de dispositivo informático, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 5s3cn

Os trabalhos policiais tiveram início a partir da identificação da invasão de banco de dados de sistemas federais. Informações pessoais de milhares de pessoas foram subtraídas e estavam disponíveis para consulta indiscriminada, inclusive por criminosos.

A partir de representação da PF, o Juízo da 12ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal expediu 11 mandados de busca e apreensão para cumprimento em cinco estados diferentes da federação.

Deste total, três estão sendo cumpridos em São Paulo; um em Pernambuco; dois em Rondônia; quatro em Minas Gerais e um em Alagoas. Também estão sendo cumpridos, simultaneamente, sete mandados de medidas cautelares diversas da prisão contra os investigados.

Os indícios apurados indicam que dados de inúmeras autoridades e pessoas publicamente expostas estavam disponíveis para consulta.

O de consulta era oferecido, principalmente, através de plataformas de redes sociais. Existiam diversos “planos” de mensalidades, de acordo com o número de consultas realizadas. Tal contava com aproximadamente dez mil “s” com uma média de dez milhões de consultas mensais.

No âmbito das investigações há indícios de que a rede criminosa atua em vários estados de forma simultânea.

Dentre os usuários, foi possível identificar membros de facções criminosas e até mesmo integrantes das forças de segurança. Com relação a estes últimos, os criminosos ofereciam o serviço de forma gratuita. No entanto, o servidor precisava enviar, para comprovação de identidade, foto de sua carteira funcional. Dessa forma, os criminosos obtiveram cadastro, com foto, de milhares de servidores da segurança pública e também forneciam esses dados.

A utilização e comercialização de sistemas de pesquisa ilícitos cujos insumos são dados pessoais, ilicitamente obtidos, fomenta a indústria de intrusão em bancos de dados, em especial de órgãos públicos, incentivando a ação de grupos especializados nesse tipo de crime.

As penas para o crime de invasão de dispositivo informático, lavagem de bens ou valores e organização criminosa podem chegar a 23 anos de reclusão, sem prejuízo de que, com a continuidade das investigações, os suspeitos possam responder por outros crimes em que tenham envolvimento.

Fonte: Coordenação-Geral de Comunicação Social da

* Reportagem: Val-André Mutran – Correspondente do Blog do Zé Dudu em Brasília.

Deixe seu comentárioCancelar resposta 2o6z4i

Posts relacionados 6u4p3n

Esperado concurso da PF abrirá inscrições na próxima segunda (26) 1s331n

STF proíbe revista íntima em presídios e ite a inspeção em casos excepcionais 1v3k6m

No Pará, Polícia Federal produz bio-óleo a partir de maconha apreendida 2l2z38

Moraes concede prisão domiciliar a mulher que pichou estátua no STF 5w2h4a

PF retoma operação contra fraudes junto ao INSS 5b261g

Militares planejaram matar Lula, Alckmin e Moraes, em 2022. PF prende os suspeitos 3k174v

CCJ aprova issibilidade da PEC que limita decisões individuais no STF 346b34

Justiça condena Hydro Alunorte a pagar R$ 150 milhões por poluição no Pará 4h2m4m

plugins WordPress