Recolhimento de tributos no Pará desafia pandemia e cresce 3% no 1º semestre 4e194f

Estado é um dos cinco do país que, mesmo num semestre atolado em pandemia, conseguiram crescer. Mas realidade foi cruel para maioria das UFs, com queda da ordem de 15% no Ceará.

Continua depois da publicidade 6v2j4i

De janeiro a junho deste ano, o Pará arrecadou R$ 7,257 bilhões em tributos estaduais, bem mais que os R$ 7,476 bilhões arrecadados no mesmo período do ano ado. Em tempos difíceis e desafiadores para a economia, que está em franca retração devido à pandemia do novo coronavírus, o Pará é um dos poucos estados brasileiros onde as finanças em 2020 conseguem ser maiores que em 2019. As informações foram levantadas com exclusividade pelo Blog do Zé Dudu. y3u6y

O Pará registrou avanço de 3,02% em suas receitas decorrentes do recolhimento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA), Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) e taxas de competência do estado. Os números com a arrecadação completa, contemplando todas as demais fontes de receita, devem ser apresentados pelos governos estaduais até o final deste mês, quando encerra o prazo para encaminhar aos órgãos de controle o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do 3º bimestre.

O Blog analisou números disponibilizados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), para onde seguem dados compilados do Tesouro Nacional recebidos em tempo real. Por meio deles, é possível observar que a receita paraense cresceu nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, mas caiu fortemente em maio e de forma menos brusca em junho. O Pará é um dos poucos do país — cinco no total — que apresentaram crescimento na receita, praticamente normalizando em junho a receita em relação ao ano ado. No último mês do semestre foram arrecadados R$ 1,255 bilhão ante R$ 1,26 bilhão no mesmo período de 2019.

Na primeira metade deste ano, as finanças dos estados se comportaram de forma distinta, desde a queda de 15,05% no Ceará até o crescimento de 14,63% nas receitas de Mato Grosso. O Blog rastreou a taxa de avanço das 27 Unidades da Federação. Confira!

Crescimento das receitas das Unidades da Federação no 1º semestre

  • Acre: -6,70%
  • Amapá: -12,35%
  • Amazonas: 4,23%
  • Alagoas: -4,25%
  • Bahia: -7,08%
  • Ceará: – 15,05%
  • Distrito Federal: -1,36%
  • Espírito Santo: -3,84%
  • Goiás: -3,80%
  • Maranhão: -1,50%
  • Mato Grosso: 14,63%
  • Mato Grosso do Sul: 9,61%
  • Minas Gerais: -5,12%
  • Pará: 3,02%
  • Paraíba: -4,95%
  • Paraná: -4,13%
  • Pernambuco: -6,32%
  • Piauí: -1,35%
  • Rio de Janeiro: -7,99%
  • Rio Grande do Norte: -8,39%
  • Rio Grande do Sul: -2,69%
  • Rondônia: -1,75%
  • Roraima: -1,45%
  • Santa Catarina: -5,10%
  • São Paulo: -5,65%
  • Sergipe: -7,72%
  • Tocantins: 0,64%

Deixe seu comentárioCancelar resposta 2o6z4i

Posts relacionados 6u4p3n

Marabá bate Parauapebas em arrecadação pela primeira vez em três décadas 5k2465

Belém é a capital que mais enriqueceu em um ano, mas segue a mais pobre; entenda 4k4r6o

Governo do Pará não cede, e Parauapebas segue com ICMS em queda 6n6d6c

Prefeituras mais ricas do Pará movimentaram R$ 22 bilhões em ‘dinheiro vivo’ em 2024 26406f

Governo do Pará rompe cifra de R$ 40 bilhões em arrecadação em 2024 2a3h3u

Pará encerra 2024 com saldo positivo na balança comercial 4j5x54

Canaã dos Carajás tira de Parauapebas título de maior exportador do Pará 1f3f1j

Pará tem maior queda na produção de riquezas do Brasil e726j

plugins WordPress